Quinta-feira, 25 Abril 2024
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O que é feito dos Resíduos de Lixo Electrónico?

O que é feito dos Resíduos de lixo electrónico?
 
Já se perguntou para onde vão todos os equipamentos electrónicos reciclados ou simplesmente abandonados em contentores de lixo? Prepara-se para a resposta…
 
O fotógrafo Michael Ciaglo partilhou recentemente algumas fotos de Agbogbloshie, uma lixeira digital nos arredores de Accra, Gana. É aqui muito do lixo electrónico é depositado e destruído – fios, televisões, computadores ou telemóveis. Esqueça os sistemas de reciclagem, reutilização e sobretudo de segurança dos trabalhadores. Nesta lixeira, todos estes componentes electrónicos são queimados e derretidos, produzindo fumos altamente tóxicos, que envenenam os trabalhadores da lixeira e a comunidade local.
E se pensa que é caso único desengane-se!
Regiões na China, Indonésia, Bangladesh estão a tornar-se verdadeiros cemitérios de lixo eletrónico. Os resíduos eletrónicos representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Isso quer dizer que 50 milhões de toneladas são deitadas para o lixo todos os anos pela população do mundo. Mesmo com a Convenção da Basileia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteiriços dos Resíduos Perigosos e Sua Eliminação e com as tentativas de regulação do setor, grande paete destes resíduos acabam nos países em desenvolvimento.
Para alterar este cenário de injustiça social e de irresponsabilidade ambiental e também económica, a UE tem promovidos políticas de recolha de equipamentos eléctricos e electrónicos. Mas mais importante é apostar na conscientização dos cidadãos europeus para que recicle estes equipamentos. Em Portugal é possível fazê-lo nos Pontos Eletrão. E mesmo que não se preocupe com o sector ambiental, ou que as imagens e consequências das lixeiras digitais não o tenham impressionado, fica também o alerta que em tempos de grave crise económica e financeira o aumento da reciclagem destes equipamentos permitirá criar centenas de postos de trabalho em Portugal. E agora pense…será que precisa mesmo de mais um gadget?
 
 
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Já se perguntou para onde vão todos os equipamentos electrónicos reciclados ou simplesmente abandonados em contentores de lixo? Prepare-se para a resposta…

O fotógrafo Michael Ciaglo partilhou recentemente algumas fotos de Agbogbloshie, uma lixeira digital nos arredores de Accra, Gana. É aqui que muito do lixo electrónico é depositado e destruído – fios, televisões, computadores ou telemóveis. Esqueça os sistemas de reciclagem, reutilização e sobretudo de segurança dos trabalhadores. Nesta lixeira, todos estes componentes electrónicos são queimados e derretidos, produzindo fumos altamente tóxicos, que envenenam os trabalhadores da lixeira e a comunidade local. E se pensa que é caso único desengane-se!

Regiões na China, Indonésia, Bangladesh estão a tornar-se verdadeiros cemitérios de lixo eletrónico. Os resíduos eletrónicos representam 5% de todo o lixo produzido pela humanidade. Isso quer dizer que 50 milhões de toneladas são deitadas para o lixo todos os anos pela população do mundo. Mesmo com a Convenção da Basileia sobre o Controle dos Movimentos Transfronteiriços dos Resíduos Perigosos e Sua Eliminação e com as tentativas de regulação do setor, grande paete destes resíduos acabam nos países em desenvolvimento.
 
Para alterar este cenário de injustiça social e de irresponsabilidade ambiental e também económica, a UE tem promovidos políticas de recolha de equipamentos eléctricos e electrónicos. Mas mais importante é apostar na conscientização dos cidadãos europeus para que recicle estes equipamentos. Em Portugal é possível fazê-lo nos Pontos Eletrão. E mesmo que não se preocupe com o sector ambiental, ou que as imagens e consequências das lixeiras digitais não o tenham impressionado, fica também o alerta que em tempos de grave crise económica e financeira o aumento da reciclagem destes equipamentos permitirá criar centenas de postos de trabalho em Portugal. E agora pense…será que precisa mesmo de mais um gadget?

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Fotos: Michael Ciaglo

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Conteúdos IMVF: Mónica Santos Silva :: Ana Teresa Santos :: Ana Isabel Castanheira