Sábado, 20 Abril 2024
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Cidades Ativas no pós-2015

O sucesso do processo pós-2015 só pode ser garantido se desenvolvermos um sentimento de apropriação e responsabilidade a nível local, nacional e internacional.
Se acha que as cidades não têm um papel ativo na agenda do Desenvolvimento, desengane-se. Em 2050 cerca de 70 % da população do mundo irá viver nos grandes centros urbanos.  O que verificámos é que o rápido crescimento urbano está a concentrar-se nos países em desenvolvimento, com graves problemas económicos e sociais.
São mais de mil milhões de pessoas, ou seja 33 por cento da população urbana nos países em desenvolvimento, que vive em favelas, em condições desiguais. As alterações climáticas, os preços elevados dos alimentos e dos combustíveis, a falta de acesso á água e problemas de saneamento continuarão a ser grandes desafios para o crescimento  urbano sustentável .
Ao mesmo tempo, estes desafios constituem uma oportunidade para demonstrar que o crescimento pode ocorrer a taxas mais baixas de degradação ambiental. Esta é a essência do desenvolvimento urbano sustentável. As inovações necessárias para entregar são quase certo que surgem a partir da concentração de instituições, pessoas e infraestrutura que as cidades oferecem naturalmente.
O papel dos Municípios como força económica potencia não apenas, os seus habitantes, mas todo o país. Quando a sua relação com o governo central e com os programas nacionais e internacionais de Desenvolvimento estão articulados em torno do crescimento, da prosperidade e sustentabilidade, asseguram o Desenvolvimento regional e nacional e contribuem efetivamente para o Desenvolvimento internacional.
O oposto também se verifica.  A falta de condições urbanísticas e económicas são fontes de instabilidade social e política. Não atuar sobre as causas da pobreza , de degradação económica, social e ambiental pode comprometer todo o processo de Desenvolvimento global.
São os governos locais, mais próximos das populações, que podem desempenhar um papel fulcral no processo de desenvolvimento.
Não fique de fora no debate da nova agenda global de desenvolvimento. As Autoridades Locais e Regionais, identificadas como atores cruciais na implementação e realização dos ODM terão  de desempenhar um papel importante na definição da nova  agenda  global, de modo a que esta inclua as questões urbanas e locais.
Promova o Desenvolvimento Glocal e envolva toda a comunidade. A resposta aos novas desafios pela capacidade que teremos, num futuro cada vez mais próximo, de cooperar para o Desenvolvimento Humano Sustentável.
UCLG :: MDGs Post-2015
Meeting of the High-Level Panel of Eminent Persons on the Post-2015 Development Agenda
UN Habitat & Post-2015
Proposed Sustainable Development Goal  Sustainable Cities & Human Settlements

 

martin roemers 

Foto: Martin Roemers

 

O sucesso do processo pós-2015 só pode ser garantido se desenvolvermos um sentimento de apropriação e responsabilidade a nível local, nacional e internacional.

Se acha que as cidades não têm um papel ativo na agenda do desenvolvimento, desengane-se. Em 2050, cerca de 70% da população do mundo irá viver nos grandes centros urbanos.  O que verificámos é que o rápido crescimento urbano está a concentrar-se nos países em desenvolvimento, com graves problemas económicos e sociais. São mais de mil milhões de pessoas, ou seja 33% da população urbana nos países em desenvolvimento, que vive em favelas, em condições desiguais. As alterações climáticas, os preços elevados dos alimentos e dos combustíveis, a falta de acesso á água e problemas de saneamento continuarão a ser grandes desafios para o crescimento  urbano sustentável.

Ao mesmo tempo, estes desafios constituem uma oportunidade para demonstrar que o crescimento pode ocorrer a taxas mais baixas de degradação ambiental. Esta é a essência do desenvolvimento urbano sustentável.

O papel dos Municípios como força económica potencia não apenas, os seus habitantes, mas todo o país. Quando a sua relação com o governo central e com os programas nacionais e internacionais de desenvolvimento estão articulados em torno do crescimento, da prosperidade e sustentabilidade, asseguram o desenvolvimento regional e nacional e contribuem efetivamente para o desenvolvimento internacional. Mas o oposto também se verifica. A falta de condições urbanísticas e económicas são fontes de instabilidade social e política. Não atuar sobre as causas da pobreza, de degradação económica, social e ambiental pode comprometer todo o processo de desenvolvimento global. São os governos locais, mais próximos das populações, que podem desempenhar um papel fulcral no processo de desenvolvimento. 

Não fique de fora no debate da nova agenda global de desenvolvimento. As Autoridades Locais e Regionais, identificadas como atores cruciais na implementação e realização dos ODM terão de desempenhar um papel importante na definição da nova agenda global, de modo a que esta inclua as questões urbanas e locais. 

Promova o Desenvolvimento Glocal e envolva toda a comunidade. A resposta aos novas desafios passa pela capacidade que teremos, num futuro cada vez mais próximo, de cooperar para o Desenvolvimento Humano Sustentável.

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Conteúdos IMVF: Mónica Santos Silva :: Ana Teresa Santos :: Ana Isabel Castanheira